Edição 2022/2023

CURTAS NARRATIVAS SOBRE 

«O DESEJO QUEER ENTRE MULHERES.»

Prémios:

Prémio Claude Cahun - 1000€:

“Daisy” de Cláudia Zafre

Prémio Marcel Moore - Lab. criativo com Helena Ales Pereira

“Topologia de um beijo” de Prudância M.

Textos incluídos no e-book:

“Querer Queer

“Daisy” de Cláudia Zafre

“Topologia de um beijo” de Prudância M.

“Chupa-Meles” de Lora

“Isto que se sente tem nome” de MNE

“Maria Faustina caiu em tentação” de Al Berta

“Voz-Off” de Alice Erce

Claude Cahun & Marcel Moore, Walking in Jersey

Claude Cahun & Marcel Moore

Artistas multifacetadas, ativistas, revolucionárias, surrealistas, pioneiras de um espírito inquisitivo e combativo, exploraram questões sobre representatividade e identidade. Subverteram convenções, criando um imaginário que desafia qualquer categorização. Foram figuras proeminentes no cenário surrealista francês da primeira metade do século XX, próximas do círculo literário lésbico modernista, onde se incluía a escritora Djuna Barnes.

Formaram uma parceria criativa e eram também um casal. Uma colaboração de quatro décadas, onde a esfera privada e a natureza do seu trabalho se aliaram, estilhaçando expectativas socioculturais e tradições artísticas. Quando Jersey, a ilha onde viviam, foi invadida pelas tropas nazi, rebelaram-se contra o regime opressor, utilizando a arte e a sátira como uma ferramenta de retaliação e foco de resistência. Produziram um legado inspirador, alimentadas por uma narrativa de metamorfose, rebeldia e liberdade, que se mantém atual.

Claude e Marcel - pseudónimos de Lucy e Suzanne - permanecem juntas sob uma única lápide inscrita com duas estrelas de David.

Nesta nossa primeira edição, e em jeito de homenagem, são elas que dão nome aos nossos destaques.

  • Tamara Alves

    Tamara Alves é artista visual e ilustradora. Partindo da ideia de que os nossos instintos são o que nos define, a artista invoca, no seu trabalho, um universo feminino de figuras humanas e animais em interação com paisagens naturais e objetos, imbuídos de forte carga simbólica. A literatura tem um papel fulcral no seu imaginário.

  • Ilustradora

    A Tamara foi a primeira pessoa que contactámos para arrancar com o projeto. O «sim» dela foi determinante para termos avançado nesse momento, com todo o ânimo. A ela, fica aqui registado, o nosso muito obrigada.